Estamos com a Copa do Mundo em andamento. Milhares de olhares voltados para a África do Sul. A festa das nações. Insira qualquer outro clichê de sua preferência aqui, mas o fato é esse: a Copa do Mundo atrai a atenção de todos. E obviamente um evento como a Copa acaba lançando modas. Modas nem sempre muito legais. Nem sempre as mais desejáveis. Mas o principal modismo desta copa é o mais irritante possível. São as inconvenientes, irritantes, desprezíveis, esdrúxulas, malditas vuvuzelas. Sim, cinco adjetivos para expressar o meu ódio por estas cornetas plásticas do inferno.
Nas ruas, pessoas sopram essas cornetas vivamente sem parar, achando certamente que estão produzindo um som agradável. Não entendo como alguém pode gostar do som produzido por esta imitação de instrumento musical. Um som que se assemelha a um enxame de abelhas não pode ser classificado como música. Entretanto, as pessoas continuam tocando vuvuzela, cientes do barulho insuportável que causam.
Porque não são as modas boas as que pegam? Porque não vejo por aí decotes à la Larissa Riquelme? Porque não encontro a Larissa Riquelme na rua? Não, nada de Larissa, somente vuvuzela. Até compreendo não ver mais camisas da Seleção pelas ruas entre outros adereços, pois todos sabemos que quando acaba a Copa do Mundo, acaba também o patriotismo. Mas então porque as vuvuzelas continuam? Será a vuvuzela a nova sensação musical de gosto duvidoso? Será que teremos o "Funk da Vuvuzela" em um futuro próximo?
Uma coisa é certa. É como um amigo meu me disse certa vez. Vuvuzela é que nem punheta, só gosta quem toca.
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